Blast Battle: Paper Mario vs. Mario & Luigi RPG
Uma das mais versáteis personagens do mundo dos games,Mario não vive apenas de pular em tartarugas e salvar princesas. Ainda assim, qual não foi a nossa surpresa quando estrelar um RPG entrou para seu currículo. Iniciativa tomada pela Nintendo e Square, Super Mario RPG não foi só um dos melhores jogos do SNES como também deu vazão a duas grandes séries de RPG que hoje contam com três jogos cada. Com o lançamento eminente de Paper Mario Sticker Star para 3DS, nada melhor do que comparar essas duas franquias para sanar a dúvida: o 3DS deve mesmo receber um novo Paper Mario ou seria melhor que a série Mario & Luigi continuasse a reinar nos portáteis?
Já Mario & Luigi aposta em mecânicas de botões diferentes para cada personagem. Embora tenhamos sempre utilizações interessantes desta, como através da adição de Baby Mario, Baby Luigi e até Bowser à equipe, não há como dizer que tem aquela originalidade das aventuras de papel de Mario. Claro, é interessante ver o Bowser como aliado desde o início do jogo, passar o jogo inteiro dentro do corpo do arqui-inimigo e ter um novo vilão principal: Fawful, repleto de carisma e humor típicos da série. No entanto, a franquia é sempre lembrada como detentora de incríveis RPGs, mas não de RPGs inovadores, por se apoiar muito em fórmulas e aspectos consagrados do gênero.
Vencedor:
Mas, se em Mario & Luigi o bigodudo conta com seu irmão magricela, em Paper Mario o italiano é assistido pelos seus parceiros. Todos eles têm habilidades únicas para a resolução de puzzles e para derrotar inimigos. Os parceiros são oriundos de diversas raças do Reino do Cogumelo e ganham importância ainda maior em The Thousand-Year Door, quando passam a ter sua própria barra de vida e Flower Power (usado para habilidade especiais). Esse jogo também fez de Mario literalmente um astro ao transformar as batalhas em shows apreciados por uma plateia, que podem interferir nos combates de maneiras benéficas e desonestas. O problema das lutas é que elas foram bastante depreciadas em Super Paper Mario. Apesar de ser o mais comercialmente rentável dos três games já lançados, a versão para Wii fez das complexas batalhas em turnos simples combates em tempo real.
Como já dito, as aventuras da dupla Mario e Luigi abusam dos botões para controlar diferentes personagens. Se em Mario & Luigi: Superstar Saga (GBA) temos Mario comandado pelo botão A e Luigi pelo B, o maior número de botões do DS possibilitou incrementos na fórmula. Em Mario & Luigi: Partners in Time, além dos irmãos encanadores, temos suas versões bebês ocupando os botões X e Y, respectivamente. Já em Mario & Luigi: Bowser's Inside Story, Bowser toma conta desses dois últimos botões.
O recurso parece simples, mas acaba se tornando um elemento crucial de gameplay e exige bastante concentração para não errar os botões na hora de realizar ataques especiais. Esses movimentos mudam conforme o jogo, indo de acrobacias feitas pelos irmãos Mario em Superstar Saga até exércitos de soldados do Bowser controlados pela touchscreen. E falando na tela de toque do DS, ela também permitiu uma das mais épicas e divertidas lutas vivídas pelo grande Bowser no terceiro jogo da série. Quando o assunto são as batalhas, a franquia Mario & Luigi mantém um histórico quase que perfeito de reinvenções de sua própria fórmula e tradições dos RPGs.
Vitória:
Mas a série Mario & Luigi não assiste calada à narrativa de Paper Mario esbanjar qualidades. Os RPGs para portáteis também apostam em enredos bem trabalhados, que, em Superstar Saga, já começa surpreendendo o jogador ao colocar Bowser como aliado de Mario e Luigi e tirando o jogador do Mushroom Kingdom ao apresentar-lhe o Beanbean Kingdom. O vilão principal da trilogia termina por ser Fawful, que se torna arqui-inimigo não só dos irmãos Mario, mas também do próprio Bowser, chegando ao clímax da rivalidade em Bowser’s Inside Story. A história de todos os três jogos também é recheada de humor e piadas - talvez mais do que na série Paper Mario - além de ter um ritmo que prende o jogador do íncio ao fim. Não se assuste ao jogar qualquer um dos três jogos da série como se estivesse lendo um bom livro.
EMPATE!
A partir das versões para GameCube, as ambientações ganharam muito mais originalidade, como já dito anteriormente. Super Paper Mario, apesar de todas as críticas negativas, inaugurou um estilo visual quadriculado de cenários e personagens que serviu muito bem ao jogo. A trilha sonora é não menos impactante. Canções belíssimas foram criadas para a série, como o tema do chefe Tubba Blubba e a música de Twilight Town. Essa última tem um clima tão sombrio que, aliado ao aspecto obscuro da cidade em que é tocada, nem parecem coisa de um jogo do italiano da Nintendo.
Com sua imensidão de sprites muito bem coloridos e animados, Mario & Luigi aposta em um estilo visual mais nostálgico, porém, repleto de surpresas. Algumas ambientações do jogo são de impressionar, como o interior do corpo do Bowser em Bowser’s Inside Story. No entanto, a série não traz nenhum aspecto visual completamente original, limitando-se apenas em fazer muito bem o que muitos outros jogos já fizeram. Não entenda mal, os três jogos são essencialmente bonitos e bem animados, mas não contam com o fator novidade de Paper Mario. A trilha sonora, no entanto, se equipara à da série de papel. Músicas muito boas foram criadas, assim como efeitos sonoros (se lembram do falso italiano de Mario e Luigi?). A maior prova da competência musical da série Mario & Luigi é o fato de uma das canções de Partners in Time ter sido remixada para o exímioSuper Smash Bros. Brawl (Wii): a belíssima Gritzy Desert!
Vencedor:
Indo contra a tendência de mudar sempre o vilão da série Paper Mario, a franquia Mario & Luigi tem um inimigo principal: Fawful, cujamúsica tema é uma das melhores da série. E, acredite: o carisma de Fawful é tanto que sempre gera excitação nos fãs quanto ao próximo plano maquiavélico do adversário. Se, em Superstar Saga, Fawful é apenas assistente de Cackletta e tem papel reduzidíssimo em Partners in Time, é em Bowser’s Inside Story que ele surge como o mais importante inimigo de Mario, Luigi e até Bowser! Esse último, por sua vez, nunca é o vilão principal, embora seja sempre o primeiro inimigo em todos os três jogos (uma tradição dos RPGs de Mario). Ainda assim, temos outros inimigos muito bem construídos na série Mario & Luigi, como a raça Shrob e o Midbus, que funciona como a arqui-inimigo de Bowser. Isso sem falar nas batalhas de Bowser pela touchscreen com o DS na posição de um livro, que conta com chefes bem criativos.
Vitória:
O terceiro game, que era um projeto para o GC, mudou radicalmente uma série de elementos essenciais da franquia. Os combates passaram a ser em tempo real, novos personagens jogáveis foram introduzidos e o jogo ganhou um “quê” de plataforma. Apesar da crítica ter rejeitado o novo estilo, Super Paper Mario contou com as maiores vendas da série: mais de três milhões de cópias vendidas. A franquia conseguiu trazer de volta a paixão pelos RPGs do encanador da Nintendo e quebrou diversos tabus dos jogos Mario, como a insistência em roteiros simplistas. Com um aspecto visual original que serviu bem a um gameplay inusitado, é um capítulo importante da história dos RPGs.
A franquia Mario & Luigi também deixou sua merecida pegada nesse gênero dos games. Produzida pela AlphaDream, começou com Superstar Saga, que se destacou entre as dezenas de renomados RPGs do GBA, rendendo mais de dois milhões de cópias comercializadas. Seu sucessor, Partners in Time, foi outro incrível RPG para o DS, mas, na visão de muitos jogadores, um pouco aquém de seu antecessor. A série se renovou e alcançou um novo patamar de grandiosidade com Bowser’s Inside Story, que é facilmente considerado o melhor da trilogia. O game, que poderia ser intitulado de “Bowser’s Story ft. Mario & Luigi”, teve mais de três milhões de cópias vendidas. Ao todo, as aventuras dos irmãos Mario pelos portáteis Nintendo contam com cerca de 7 milhões de jogos vendidos, praticamente o mesmo sucesso comercial da trilogia Paper Mario. Infelizmente, Mario & Luigi nunca contaram com o impacto no mundo dos RPGs que as aventuras de papel esbanjam.
Vencedor:
Originalidade
Apesar de usarem diversos elementos tradicionais de um RPG, como batalhas em turnos, equipamentos e ataques especiais, ambas as séries introduziram vários aspectos originais às suas mecânicas. Em Paper Mario, a própria essência de papel do jogo ocasionou diversas inovações. Temos como exemplos os cenários que se recortam, a abertura do primeiro Paper Mario (N64) feita a partir de elementos colados com fita adesiva, as mudanças entre o mundo 2D e o 3D de Super Paper Mario (Wii) e as "dobraduras" de Mario em Paper Mario: The Thousand Year Door (GC). Também devemos citar a ousadia desse último título em utilizar um roteiro e uma ambientação que fogem do senso comum que temos de um jogo estrelado por Mario, como o porto sujo e violento de Rogue Port. O uso de comandos especiais feitos com os botões para incrementar ataques também foi uma grande inovação para os RPGs em geral, além das plateias no capítulo para GC e a ajuda dos parceiros (os famoso Partners) nos combates – que já é pedigree da franquia.Já Mario & Luigi aposta em mecânicas de botões diferentes para cada personagem. Embora tenhamos sempre utilizações interessantes desta, como através da adição de Baby Mario, Baby Luigi e até Bowser à equipe, não há como dizer que tem aquela originalidade das aventuras de papel de Mario. Claro, é interessante ver o Bowser como aliado desde o início do jogo, passar o jogo inteiro dentro do corpo do arqui-inimigo e ter um novo vilão principal: Fawful, repleto de carisma e humor típicos da série. No entanto, a franquia é sempre lembrada como detentora de incríveis RPGs, mas não de RPGs inovadores, por se apoiar muito em fórmulas e aspectos consagrados do gênero.
Vencedor:
Batalhas
Paper Mario faz uso de Action Comands, que são realizados ao pressionar um botão ou mover a alavanca num momento exato para incrementar a potência de seus ataques. Tal elemento foi muito bem recebido pelos fãs, que passaram a se preocupar com a precisão dos dedos tanto quanto com a estratégia e planejamento das lutas. Outras habilidades do bigodudo também aparecem, como o clássico pulo e o uso do Hammer, arma característica de Mario, que acabou por ser equipamento básico de seus RPGs.Mas, se em Mario & Luigi o bigodudo conta com seu irmão magricela, em Paper Mario o italiano é assistido pelos seus parceiros. Todos eles têm habilidades únicas para a resolução de puzzles e para derrotar inimigos. Os parceiros são oriundos de diversas raças do Reino do Cogumelo e ganham importância ainda maior em The Thousand-Year Door, quando passam a ter sua própria barra de vida e Flower Power (usado para habilidade especiais). Esse jogo também fez de Mario literalmente um astro ao transformar as batalhas em shows apreciados por uma plateia, que podem interferir nos combates de maneiras benéficas e desonestas. O problema das lutas é que elas foram bastante depreciadas em Super Paper Mario. Apesar de ser o mais comercialmente rentável dos três games já lançados, a versão para Wii fez das complexas batalhas em turnos simples combates em tempo real.
Como já dito, as aventuras da dupla Mario e Luigi abusam dos botões para controlar diferentes personagens. Se em Mario & Luigi: Superstar Saga (GBA) temos Mario comandado pelo botão A e Luigi pelo B, o maior número de botões do DS possibilitou incrementos na fórmula. Em Mario & Luigi: Partners in Time, além dos irmãos encanadores, temos suas versões bebês ocupando os botões X e Y, respectivamente. Já em Mario & Luigi: Bowser's Inside Story, Bowser toma conta desses dois últimos botões.
O recurso parece simples, mas acaba se tornando um elemento crucial de gameplay e exige bastante concentração para não errar os botões na hora de realizar ataques especiais. Esses movimentos mudam conforme o jogo, indo de acrobacias feitas pelos irmãos Mario em Superstar Saga até exércitos de soldados do Bowser controlados pela touchscreen. E falando na tela de toque do DS, ela também permitiu uma das mais épicas e divertidas lutas vivídas pelo grande Bowser no terceiro jogo da série. Quando o assunto são as batalhas, a franquia Mario & Luigi mantém um histórico quase que perfeito de reinvenções de sua própria fórmula e tradições dos RPGs.
Vitória:
Enredo
Tratar de enredo em uma batalha travada por jogos da série Mario parece uma perda de tempo, né? Que grande diferença existe entre os roteiros de um resgate à princesa? Para a maioria dos jogos do bigodudo, a história é desnecessária, mas, em se tratando de RPGs, ela é de suma importância. Interessante é notar alguns elementos que se repetem nos jogos das duas franquias, como o recorrente início dos games da série Paper Mario na casa de Mario, assim como as frequentes batalhas iniciais contra o Bowser. No primeiro Paper Mario, a história segue a clássica premissa de Peach sendo sequestrada por Bowser, cabendo a Mario resgatá-la. O enredo ganha valor mesmo quando são contadas as histórias específicas de cada um dos capítulos do jogo, que são bem interessantes e exploram muito bem as diferentes raças do Reino do Cogumelo. The Thousand-Year Door e Super Paper Mario conseguem explorar ainda mais o roteiro, apresentando ambientações inéditas na série Mario, como Boggly Woods e The Underwhere. O diálogo com os personagens, que transborda humor, é outro ponto chave do enredo da série Paper Mario.Mas a série Mario & Luigi não assiste calada à narrativa de Paper Mario esbanjar qualidades. Os RPGs para portáteis também apostam em enredos bem trabalhados, que, em Superstar Saga, já começa surpreendendo o jogador ao colocar Bowser como aliado de Mario e Luigi e tirando o jogador do Mushroom Kingdom ao apresentar-lhe o Beanbean Kingdom. O vilão principal da trilogia termina por ser Fawful, que se torna arqui-inimigo não só dos irmãos Mario, mas também do próprio Bowser, chegando ao clímax da rivalidade em Bowser’s Inside Story. A história de todos os três jogos também é recheada de humor e piadas - talvez mais do que na série Paper Mario - além de ter um ritmo que prende o jogador do íncio ao fim. Não se assuste ao jogar qualquer um dos três jogos da série como se estivesse lendo um bom livro.
EMPATE!
Direção de arte
Quando o assunto é o visual, a Nintendo tem a tradição de deixar claros os limites técnicos de suas plataformas – e a série Mario tem papel crucial nessa tarefa. Se com Super Mario Bros. (NES) a Big N mostrou como criar um universo em 8-bits, em Super Mario Galaxy (Wii) ela fez todos perceberem o potencial gráfico do Wii. E o mesmo podemos dizer das trilhas sonoras, que são ouvidas e remixadas até hoje. Em Paper Mario, a direção de arte se beneficiou do aspecto “papel” do jogo para criar um visual no N64 que, ao contrário de outros jogos “quadradões” do console, tornou-se algo atemporal. Mesmo hoje em dia, é difícil achar os gráficos feios. E o que o primeiro jogo fez foi aprimorado em The Thousand-Year Door, que firmou a engine gráfica usada até hoje na franquia.A partir das versões para GameCube, as ambientações ganharam muito mais originalidade, como já dito anteriormente. Super Paper Mario, apesar de todas as críticas negativas, inaugurou um estilo visual quadriculado de cenários e personagens que serviu muito bem ao jogo. A trilha sonora é não menos impactante. Canções belíssimas foram criadas para a série, como o tema do chefe Tubba Blubba e a música de Twilight Town. Essa última tem um clima tão sombrio que, aliado ao aspecto obscuro da cidade em que é tocada, nem parecem coisa de um jogo do italiano da Nintendo.
Com sua imensidão de sprites muito bem coloridos e animados, Mario & Luigi aposta em um estilo visual mais nostálgico, porém, repleto de surpresas. Algumas ambientações do jogo são de impressionar, como o interior do corpo do Bowser em Bowser’s Inside Story. No entanto, a série não traz nenhum aspecto visual completamente original, limitando-se apenas em fazer muito bem o que muitos outros jogos já fizeram. Não entenda mal, os três jogos são essencialmente bonitos e bem animados, mas não contam com o fator novidade de Paper Mario. A trilha sonora, no entanto, se equipara à da série de papel. Músicas muito boas foram criadas, assim como efeitos sonoros (se lembram do falso italiano de Mario e Luigi?). A maior prova da competência musical da série Mario & Luigi é o fato de uma das canções de Partners in Time ter sido remixada para o exímioSuper Smash Bros. Brawl (Wii): a belíssima Gritzy Desert!
Vencedor:
Vilões
Admitindo que ambas as séries tenham uma gama de inimigos variada e desafiante, vamos usar como elemento de desempate os vilões principais, aqueles que chamamos popularmente de chefões. O primeiro Paper Mario apóia-se na rivalidade pré-histórica entre Mario e Bowser, mas os chefes que encontramos até chegar ao King Koopa são tão interessantes que chegam a roubar a cena do eterno rival. Temos o cômico quarteto Koopa Bros. e o “invencível” Tubba Blubba, por exemplo. Já em The Thousand-Year Door, Bowser acaba chegando atrasado para o papel de vilão principal, passando o jogo todo correndo atrás da sombra de Grodus, o real inimigo de Mario. Além de Grodus e seu exército de X-Nauts, temos chefes marcantes como o dragão de origami Hocktail, o “modesto” Rawk Hawk, o pirata espanhol Cortez e o irritante farçante Doopliss. Super Paper Mario também tira Bowser dos holofotes apresentando o enigmático vilão Dimentio e chefes como o “misterioso” Mr. L e o gigantesco Fracktail.Indo contra a tendência de mudar sempre o vilão da série Paper Mario, a franquia Mario & Luigi tem um inimigo principal: Fawful, cujamúsica tema é uma das melhores da série. E, acredite: o carisma de Fawful é tanto que sempre gera excitação nos fãs quanto ao próximo plano maquiavélico do adversário. Se, em Superstar Saga, Fawful é apenas assistente de Cackletta e tem papel reduzidíssimo em Partners in Time, é em Bowser’s Inside Story que ele surge como o mais importante inimigo de Mario, Luigi e até Bowser! Esse último, por sua vez, nunca é o vilão principal, embora seja sempre o primeiro inimigo em todos os três jogos (uma tradição dos RPGs de Mario). Ainda assim, temos outros inimigos muito bem construídos na série Mario & Luigi, como a raça Shrob e o Midbus, que funciona como a arqui-inimigo de Bowser. Isso sem falar nas batalhas de Bowser pela touchscreen com o DS na posição de um livro, que conta com chefes bem criativos.
Vitória:
Impacto e legado
O primeiro Paper Mario tem suas origens em Super Mario RPG, que receberia uma continuação de nome Super Mario RPG 2. Mas estávamos na época do N64 e a Square já não andava mais de mão dadas com a Nintendo, logo, ficou complicado criar uma sequência direta para o sucesso do SNES. O projeto foi dado à Intelligent Systems, subsidiária da Nintendo que deu uma cara totalmente nova ao jogo (afinal, Mario agora é um pedaço de papel) e lançou um dos mais aclamados RPGs para o N64. Com mais de um milhão de cartuchos vendidos, Paper Mario recebeu sua primeira sequência para o GC, que seria chamada de Paper Mario 2, mas que terminou com o subtítulo The Thousand-Year Door. Com um roteiro mais bem trabalhado e gráficos em um outro patamar, superou a marca de dois milhões de cópias vendidas.O terceiro game, que era um projeto para o GC, mudou radicalmente uma série de elementos essenciais da franquia. Os combates passaram a ser em tempo real, novos personagens jogáveis foram introduzidos e o jogo ganhou um “quê” de plataforma. Apesar da crítica ter rejeitado o novo estilo, Super Paper Mario contou com as maiores vendas da série: mais de três milhões de cópias vendidas. A franquia conseguiu trazer de volta a paixão pelos RPGs do encanador da Nintendo e quebrou diversos tabus dos jogos Mario, como a insistência em roteiros simplistas. Com um aspecto visual original que serviu bem a um gameplay inusitado, é um capítulo importante da história dos RPGs.
A franquia Mario & Luigi também deixou sua merecida pegada nesse gênero dos games. Produzida pela AlphaDream, começou com Superstar Saga, que se destacou entre as dezenas de renomados RPGs do GBA, rendendo mais de dois milhões de cópias comercializadas. Seu sucessor, Partners in Time, foi outro incrível RPG para o DS, mas, na visão de muitos jogadores, um pouco aquém de seu antecessor. A série se renovou e alcançou um novo patamar de grandiosidade com Bowser’s Inside Story, que é facilmente considerado o melhor da trilogia. O game, que poderia ser intitulado de “Bowser’s Story ft. Mario & Luigi”, teve mais de três milhões de cópias vendidas. Ao todo, as aventuras dos irmãos Mario pelos portáteis Nintendo contam com cerca de 7 milhões de jogos vendidos, praticamente o mesmo sucesso comercial da trilogia Paper Mario. Infelizmente, Mario & Luigi nunca contaram com o impacto no mundo dos RPGs que as aventuras de papel esbanjam.
Vencedor:
E a vencedora é…
…a série Paper Mario, por 4x3! Apesar de ter derrotado a franquia Mario & Luigi, a batalha foi dura e ambas tiveram de contar com seus mais colossais golpes especiais e itens de cura. Paper Mario vence com o HP quase no fim, mas, ainda assim, no posto de melhor franquia de RPGs do bigodudo italiano. Ao trocar o estilo mais tradicional de Super Mario RPG por um visual de papel inédito, ganhou o gosto do público e, apesar da recaída em Super Paper Mario, se reinventa com o iminente lançamento de Paper Mario: Sticker Star, para 3DS. Apesar de tudo, tanto a franquia da Intelligente Systems quanto a da AlphaDream merecem ser jogadas por qualquer um que se considere um fã de Mario… Ok, e de Luigi também.Mas é a sua opinião, leitor, que nós queremos saber. As aventuras de papel de Mario realmente merecem o posto de campeãs ou a série Mario & Luigi RPG o cativa mais?
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