Blast from the Past: Geist (GC)
Geist, jogo lançado em 2005 para o GameCube, é do tipo que vem para trazer uma experiência única. Uma história sombria única e com conceitos também únicos de gameplay. Geist é umFPA (First Person Adventure) com porções de FPS (First Person Shooter) que chegou ao último ano do GameCube e que disputava um mercado saturado de shooters. Geist significa fantasma em alemão, e como tal seu desafio é possuir pessoas, animais ou objetos para conseguir devolver a John Raimi, o protagonista, seu corpo que lhe foi tirado à força e ainda deter uma poderosa corporação.
Logo depois, ao perceber seu estado, encontra com uma misteriosa menina chamada Gigi, que lhe serve como tutora. Enigmática, a garota esconde um segredo que, sem revelar maiores detalhes, está relacionado a sua morte e ao ocultismo.
Quando o corpo que deseja possuir está com medo, ele fica envolto de uma aura vermelha indicando o seu estado emocional! Ao possuir alguma coisa você imediatamente adquire a visão do objeto. Então, se você possuir um cachorro ou rato, verá em preto e branco com visão lateral embaçada; se possuir um computador verá a pessoa o utilizando e as informações que estão na tela. Tudo isso ajuda, e muito, na imersão.
Quando em forma de fantasma, a visão fica azulada (destaque para o efeito primoroso de partículas) e a energia vai se esgotando pouco a pouco até que um corpo seja possuído. Para manter-se mais tempo como fantasma, é possível roubar energia vital de plantas. Nesse estado, o mundo material é retratado em câmera lenta, permitindo que estratégias diversas sejam formuladas. Além disso, é possível passar por frestas nas paredes.
Claro que o game não vai facilitar tanto assim. Enquanto progride no jogo, haverá oponentes que usam armaduras capazes de detectar Raimi enquanto fantasma e feri-lo; cachorros podem sentir um corpo possuído e latem sem parar alertando seus inimigos. Todo o universo do game foi criado de forma exemplar! Alguns chefes inclusive, farão com que o jogador explore essa dinâmica exaustivamente.
É possível interagir com caixas explosivas posicionadas estrategicamente, assim como no modo campanha do jogo.
De simplória a intrigante
A história de Geist se inicia com o grupo contra terrorista, chamado CR-2, que é enviado para investigar as operações da Volks Corp., empresa de Alexander Volks. Ao chegar lá são surpreendidos por um monstro que mata um de seus companheiros. Em seguida, um dos companheiros de Raimi é possuído por um espírito e atira contra ele. Quando acorda, Raimi está preso numa grande máquina que retirou seu espírito de seu corpo.Logo depois, ao perceber seu estado, encontra com uma misteriosa menina chamada Gigi, que lhe serve como tutora. Enigmática, a garota esconde um segredo que, sem revelar maiores detalhes, está relacionado a sua morte e ao ocultismo.
Dando sustos por aí
Como dito anteriormente, Geist baseia-se na possessão de pessoas, animais e objetos para que possa progredir na história. Enquanto entrar em objetos é somente necessário se aproximar deles, em animais e pessoas é necessário assustá-los para que assim eles possam ser possuídos. Nesses momentos, Geist demonstra uma liberdade sem igual, onde o jogador deve avaliar bem as possibilidades, explorando os vastos cenários do game. Encontrou um computador? Possua-o e mande mensagens para quem o usa. Encontrou uma tigela de ração? Possua-a e balance para assustar o cachorro que a está comendo. São exemplos simples, mas que demonstram a versatilidade do conceito e que a N-Space soube aproveitar de maneira muito criativa. Ao longo do game ficará muito mais difícil possuir inimigos e haverá formas realmente engenhosas de fazê-lo.Quando o corpo que deseja possuir está com medo, ele fica envolto de uma aura vermelha indicando o seu estado emocional! Ao possuir alguma coisa você imediatamente adquire a visão do objeto. Então, se você possuir um cachorro ou rato, verá em preto e branco com visão lateral embaçada; se possuir um computador verá a pessoa o utilizando e as informações que estão na tela. Tudo isso ajuda, e muito, na imersão.
Quando em forma de fantasma, a visão fica azulada (destaque para o efeito primoroso de partículas) e a energia vai se esgotando pouco a pouco até que um corpo seja possuído. Para manter-se mais tempo como fantasma, é possível roubar energia vital de plantas. Nesse estado, o mundo material é retratado em câmera lenta, permitindo que estratégias diversas sejam formuladas. Além disso, é possível passar por frestas nas paredes.
Momentos de ação
São nos momentos de tiroteio que a N-Space prova o quão engenhoso é o conceito de Geist. Digamos que você decida possuir um soldado qualquer para que possa se armar e desafiar inimigos que estão logo à frente, porém, são muitos inimigos e você avista uma caixa de explosivos. O que você faz? Simples, possua a caixa de explosivos, faça-a explodir e retorne ao corpo que você já havia possuído, ou se esse já está fraco, aproveite e verifique se há algum adversário que está assustado e que possa ser possuído.Claro que o game não vai facilitar tanto assim. Enquanto progride no jogo, haverá oponentes que usam armaduras capazes de detectar Raimi enquanto fantasma e feri-lo; cachorros podem sentir um corpo possuído e latem sem parar alertando seus inimigos. Todo o universo do game foi criado de forma exemplar! Alguns chefes inclusive, farão com que o jogador explore essa dinâmica exaustivamente.
Infelizmente, as porções de tiroteio são fortemente prejudicadas por severas quedas na taxa de quadros. Para um jogo lançado no final da vida do GameCube, que já tinha pérolas como Metroid Prime ou Resident Evil 4, que esbanjavam do poderio gráfico do cubo da Nintendo, Geist chega a ser uma piada (de mau gosto) em quesitos gráficos. Efeitos de partículas e algumas texturas são incríveis, porém no geral o game é extremamente feio, com modelos poligonais muito quadrados e cheios de serrilhados. A N-Space claramente não criou uma engine competente para a plataforma da Nintendo.
Outro grande problema é a inteligência artificial que faz feio. Por que os oponentes ficam estáticos atirando?Multiplayer
O game possui um modo multiplayer, intitulado Possession Death Match, muito divertido e excêntrico. É possível jogar em até quatro jogadores com tela dividida, e para começar o tiroteio é necessário primeiramente encontrar um corpo. Encontrado o corpo, é necessário utilizar uma boa dose de estratégia, pois digamos que alguém possua um corpo que está na sua retaguarda, você seria pego de surpresa e se tornaria isca fácil. Então deve-se ficar preocupado não só com os corpos já possuídos, mas também com os que serão.É possível interagir com caixas explosivas posicionadas estrategicamente, assim como no modo campanha do jogo.
Diferente e empolgante
Se você está atrás de um jogo diferente e empolgante e tem um Wii ou GameCube, deve correr atrás desse jogo, que mesmo apresentando algumas falhas graves, soube utilizar-se do seu conceito principal de forma extremamente divertida. Em um momento que a indústria de jogos criava exaustivamente jogos do gênero FPS, Geist foi o game que trouxe um ar de novidade ao gênero. A N-Space não trouxe mais um jogo de guerra ou de invasões alienígenas, e sim um game no qual, assim como Metroid Prime, convida os jogadores a conhecer os cenários do game mais profundamente. É claro que é o tipo de jogo que não vai criar fãs ortodoxos, mas que com certeza será lembrado com carinho pelos poucos que o jogaram!Você já pensou em possuir o corpo de alguém? Quem seria?
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