Top 10: Jogos inesquecíveis desenvolvidos pela Rare
Quando você lê ou ouve o nome da Rare em uma conversa, notícia ou matéria sobre games, certamente vem à sua mente consagrados títulos da desenvolvedora. E com razão, afinal a ex-subsidiária da Nintendo brindou os fãs com excelentes jogos que marcaram gerações. O mês de setembro pode ser lembrado com certa tristeza para os nintendistas, pois, este ano, faz exatamente uma década que a Microsoft comprou a Rare da Big N. Por isso, nós da equipe Nintendo Blast, fizemos uma votação para escolher os dez títulos inesquecíveis da desenvolvedora. Então, relembre conosco os games e se prepare para muita nostalgia!
O game possuía um dos visuais mais bem feitos do N64, com vários mundos exploráveis, inimigos e chefes gigantes, o que causava alguns slowdowns em determinados momentos. O áudio era um show à parte, mas o que impressionava mesmo era a sua jogabilidade. Variadas e futurísticas armas de guerra (gosma verde! Yeah!) complementavam as habilidades únicas de cada um dos personagens, realizando trocas entre eles para obter todos os itens. E por falar nos itens, quem não sofreu para encontrar todos os Tribals ou as peças da nave? Sim, a dificuldade do game era considerável, fazendo de JFG um jogo desafiador e inesquecível!
O início do que viria a se tornar Star Fox Adventures, começou no Nintendo 64 comoDinosaur Planet, entretanto, com a proximidade do GameCube, o projeto foi movido para o novo console. A estrutura básica de Dinosaur foi mantida, mas o protagonista foi substituído por Fox McCloud. Adventures é visualmente incrível, detalhadíssimo (e não é por menos, a Rare sempre explorou o máximo dos hardwares dos consoles da Big N). Fox possui um cajado para se comunicar com Krystal e conta com as habilidades de seu parceiro, o pequeno dinossauro chamado Tricky (sentiu uma referência de Zelda?). E para aqueles que queriam voar com a Arwing, é possível viajar entre as diferentes regiões, apesar de serem fases curtas. Mesmo assim é um game indispensável, repleto de bom humor e com o carisma dos personagens. Claro, com exceção do Slippy...
Sabemos que os jogos de NES eram difíceis para que os gamers aproveitassem mais os momentos em frente à TV, afinal, o tamanho do cartucho não ajudava. Mas Battletoads é insano. É um game do estilo “beat’em up”, ou seja, ande e bata. Mas a fase da corrida no inferno era um inferno! Qualquer batida era morte certa e você precisava decorar o caminho até o final. F-Zero é para os fracos! Porém, era possível jogar com um amigo cooperativamente em Battletoads. Você pode pensar que ficaria mais fácil, mas saiba que os dois personagens dividem o mesmo espaço físico, portanto, na hora de bater nos inimigos, caso seu colega lhe acertasse, você perderia vida! Acredite! Agora estamos com uma vontade insana de jogar Battletoads (leia-se ficar falando palavrões e ofendendo as mães dos produtores)!
Um dos principais pontos que impressionava no título era o seu visual, com gráficos renderizados e que passavam a impressão de serem tridimensionais, com destaque para a movimentação dos personagens. Você sabia que a Rare contratou atores e utilizou a técnica Motion Capture para deixar mais real os movimentos dos lutadores?
O legal mesmo era a variação dos lutadores: esqueleto, réptil mutante, ciborgue, homem de lava, lutador de boxe e índio americano são apenas alguns deles. E o que era mais divertido do que derrubar seu adversário de cima do prédio ou na lava? Realizar os Ultra Combos para humilhar o concorrente. Que tal fazer os curiososUltimate Moves para dar o golpe de misericórdia? Ou quem sabe uma Humiliaton Victory, fazendo seu inimigo dançar, literalmente falando? E pensar que a atual equipe da Rare gostaria de fazer Killer Instinct 3, mas a Microsoft quer que a empresa se dedique apenas a jogos casuais...
Curiosamente, muitos dos corredores do game eram anônimos. Mas dois deles se tornariam protagonistas em títulos futuros: o esquilo e o urso. E se você se surpreendeu com Mario Kart 7 em partes aquáticas e uso de gliders, não deve se lembrar que Diddy Kong Racing possuía três tipos diferentes de veículos: car(terrestre), hovercraft (para ambientes aquáticos) e airplane (avião). Em 2007, uma versão para DS foi lançada com várias mudanças, como novas dublagens, modo online e alterações de personagens. Isso ocorreu porque, mesmo a Rare trabalhando na versão para o portátil, já pertencia à Microsoft e personagens como Conker e Banjo foram alterados por Dixie Kong e Tiny Kong. A versão portátil foi o primeiro título que a Rare desenvolveu para a Nintendo após ser vendida.
Os detalhes dão um charme na futurística jornada da heroína. Efeitos de luz, detalhes e o movimento de recarregar armas são alguns que você certamente notará, demonstrando a evolução da engine utilizada no jogo do agente 007. Armas e mapas do game de Bond poderiam ser desbloqueados para os saudosistas, além de três diferentes níveis de dificuldade. O modo multiplayer também garantia horas de diversão. Perfect Dark exigia tanto do hardware do N64 que era necessário a utilização do Expansion Pak, acessório que dobrava a memória RAM do console. Havia até uma versão para o Game Boy Color, com o qual havia troca de dados. Possivelmente, o único ponto que desfavoreceu o jogo foi o seu lançamento ocorrer em uma época em que o console de 64 bits já perdia força para a concorrência, mas mesmo assim, Perfect Dark vendeu expressivas duas milhões de unidades.
O esquilo Conker acorda após uma ressaca e se perde na volta pra casa. É nesse clima alcoólico que o game se desenrola brilhantemente. Assim como Banjo-Kazooie, é possível aprender novos movimentos, mas alguns deles são estranhamente divertidos: urinar ou vomitar nos inimigos e atirar facas, por exemplo, são essenciais para sua progressão. E o que pode piorar, piora! É possível encontrar áreas como uma montanha de fezes e personagens “diferentes” como um rato que solta gases e um espantalho cachaceiro. O visual ainda estava carismático, mas repleto de humor negro e temas adultos. Um game assim, desenvolvido por uma subsidiária da Big N? Sim, loucamente diferente e divertido, Conker’s Bad Fur Day é um dos melhores títulos da Rare.
O shooter em primeira pessoa esbanjou criatividade, principalmente pela grande quantidade de armas, que inclusive podem ser utilizadas duas ao mesmo temaos pares, uma em cada mão (ao melhor estilo Rambo), e variadas missões. Em GoldenEye 007, não há como recuperar a sua vida, ou seja, tomou um tiro, sua barra diminuirá. Claro, você pode encontrar coletes, mas apenas adicionarão uma nova barra que também acabará caso sofra dano. E se morrer, não adianta reclamar: começará do início da missão. Toma essa, shooters atuais!
A clássica entrada pela ventilação do banheiro, o uso do relógio para escapar de situações, atirar nos chapéus dos inimigos sem eles notarem, manchar de sangue o uniforme dos cientistas, ouvir o “CRACK” ao atropelar os soldados com um tanque de guerra, proteger Natalia enquanto desativa o satélite e os segredos das secretas fases Temple e Aztec são os momentos que, quem jogou, simplesmente não esquece. E o que dizer do modo multiplayer para quatro pessoas? Sabemos que você apelou olhando na tela do amigo, usando a Proximity Mines e a Golden Gun... Nós também apelamos assim! Bons tempos...
Com um enredo simplório, mas bem explorado, BK era colorido e vívido. O destaque ficava com sua jogabilidade baseada no aprendizado e domínio de vários movimentos que, apesar de numerosos, eram fáceis de decorar. Você os aprendia conforme progredia e precisava usá-los em inúmeras partes. Os diálogos eram hilários, principalmente por conta de Kazooie. Não é a toa que é um dos principais títulos da Rare e do Nintendo 64. E o que dizer das fases? Quem que não sofreu com a difícilRusty Bucket Bay (sim, a maldita fase aquática) e com a complexidade de alterar as estações de Click Clock Wood? O sucesso foi tanto que rendeu uma sequência ainda maior: Banjo-Tooie. Há um rumor que diz que a Nintendo deseja comprar a Rare de volta apenas para adquirir os direitos sobre a série Banjo-Kazooie. Quem sabe a Big N não queira fazer um “Banjo Threeie-Deeie-Ess”? Não custa sonhar, não é?
A Rare tinha um grande desafio em 1993: trazer Donkey Kong para uma aventura nova e diferente. Trabalhou para criar novos ambientes e personagens (sabia que os Kremlings foram criados pela Rare para outro título, mas eles os inseriram em DKC?) e com uma tecnologia gráfica inovadora, criou um dos mais belos visuais vistos no SNES. Donkey Kong Country chegou em 1994, repleto de inimigos, cenários belíssimos e uma digníssima trilha sonora. Coletar bananas, correr com carrinhos de mina e andar sobre um peixe-espada e um rinoceronte era imensamente divertido.
Um ano depois, vimos DKC 2: Diddy’s Kong Quest e o novo passo da Rare. Tudo o que havia no anterior estava ali, mas expandido: moedas DK para colecionar, mais bônus secretos, novos animais e habilidades, chefes criativos e mais difíceis, e a família Kong com mais membros. Resultado: outro sucesso. Mais um ano se passou eDKC 3: Dixie’s Kong Double Trouble! chegou para nós, demonstrando todo o potencial gráfico do SNES com um mapa aberto e até os interessantes irmãos ursos. Qual dos três é o melhor? Bem, cada um tem os seus méritos e essa decisão varia de cada um. Mas uma coisa, o trio tem um comum: uma mágica e um brilhantismo que só a Rare tinha!
10 – Jet Force Gemini
Jet Force Gemini tinha a premissa de ser um jogo mais “fofinho”, porém, ganhou uma repaginada e um ar mais sério. Trata-se de um shooter em terceira pessoa, com inúmeros elementos de plataforma.- Lançamento: 11 de Outubro de 1999- Plataforma: Nintendo 64- É inesquecível porque... ainda estamos tentando encontrar os Tribals e as peças da nave…
O game possuía um dos visuais mais bem feitos do N64, com vários mundos exploráveis, inimigos e chefes gigantes, o que causava alguns slowdowns em determinados momentos. O áudio era um show à parte, mas o que impressionava mesmo era a sua jogabilidade. Variadas e futurísticas armas de guerra (gosma verde! Yeah!) complementavam as habilidades únicas de cada um dos personagens, realizando trocas entre eles para obter todos os itens. E por falar nos itens, quem não sofreu para encontrar todos os Tribals ou as peças da nave? Sim, a dificuldade do game era considerável, fazendo de JFG um jogo desafiador e inesquecível!
9 – Star Fox Adventures
Star Fox Adventures sofreu uma mudança em relação ao estilo, visto em Star Fox eStar Fox 64, resultando em um adventure, similar à série Zelda, desagradando fãs mais ferrenhos da série, mas essa alteração foi incrível. Quem jogou sabe que Adventures é brilhante.- Lançamento: 23 de Setembro de 2002- Plataforma: GameCube- É inesquecível porque... foi o último jogo desenvolvido pela Rare para um console de mesa da Nintendo.
O início do que viria a se tornar Star Fox Adventures, começou no Nintendo 64 comoDinosaur Planet, entretanto, com a proximidade do GameCube, o projeto foi movido para o novo console. A estrutura básica de Dinosaur foi mantida, mas o protagonista foi substituído por Fox McCloud. Adventures é visualmente incrível, detalhadíssimo (e não é por menos, a Rare sempre explorou o máximo dos hardwares dos consoles da Big N). Fox possui um cajado para se comunicar com Krystal e conta com as habilidades de seu parceiro, o pequeno dinossauro chamado Tricky (sentiu uma referência de Zelda?). E para aqueles que queriam voar com a Arwing, é possível viajar entre as diferentes regiões, apesar de serem fases curtas. Mesmo assim é um game indispensável, repleto de bom humor e com o carisma dos personagens. Claro, com exceção do Slippy...
Vídeo demonstrando o cancelado Dinosaur Planet para o N64. Qualquer semelhança com Star Fox Adventures não é só mera coincidência… (vídeo via Wii Clube)
8 – Battletoads
Nove entre dez jogadores que “tentaram” jogar Battletoads são pessoas traumatizadas atualmente. E a Nintendo enriqueceu com a venda de controles após junho de 1991, pois os jogadores arremessavam os pobres plásticos com botões na parede. Claro que isso tudo é brincadeira, mas uma coisa é certa:Battletoads é um jogo MUITO difícil. Não é a toa que já apareceu em outro Top 10 aqui no Nintendo Blast.- Lançamento: Junho de 1991- Plataforma: NES- É inesquecível porque... é traumático! O que!? A fase do carrinho!? Esse jogo é difícil pra @#%!$%!!
Sabemos que os jogos de NES eram difíceis para que os gamers aproveitassem mais os momentos em frente à TV, afinal, o tamanho do cartucho não ajudava. Mas Battletoads é insano. É um game do estilo “beat’em up”, ou seja, ande e bata. Mas a fase da corrida no inferno era um inferno! Qualquer batida era morte certa e você precisava decorar o caminho até o final. F-Zero é para os fracos! Porém, era possível jogar com um amigo cooperativamente em Battletoads. Você pode pensar que ficaria mais fácil, mas saiba que os dois personagens dividem o mesmo espaço físico, portanto, na hora de bater nos inimigos, caso seu colega lhe acertasse, você perderia vida! Acredite! Agora estamos com uma vontade insana de jogar Battletoads (leia-se ficar falando palavrões e ofendendo as mães dos produtores)!
A fase do inferno… precisa dizer mais alguma coisa?
7 – Killer Instinct
Jogar games de luta no Super Nintendo era algo especial. Soltar Hadoukens em Street Fighter ou realizar Fatalities em Mortal Kombat era demais, mas se há um jogo de luta inesquecível, esse é Killer Instinct. Ele tem algo especial, que não sabemos explicar o que é... Talvez seja o toque da Rare. Talvez não, temos certeza que é isso.- Lançamento: 30 de Agosto de 1995- Plataforma: Super Nintendo- É inesquecível porque... fazer Ultra Combos e Ultimate Moves é o que há (e vai dizer que você não quis humilhar os adversários com uma Humiliation Victory?)!
Um dos principais pontos que impressionava no título era o seu visual, com gráficos renderizados e que passavam a impressão de serem tridimensionais, com destaque para a movimentação dos personagens. Você sabia que a Rare contratou atores e utilizou a técnica Motion Capture para deixar mais real os movimentos dos lutadores?
O legal mesmo era a variação dos lutadores: esqueleto, réptil mutante, ciborgue, homem de lava, lutador de boxe e índio americano são apenas alguns deles. E o que era mais divertido do que derrubar seu adversário de cima do prédio ou na lava? Realizar os Ultra Combos para humilhar o concorrente. Que tal fazer os curiososUltimate Moves para dar o golpe de misericórdia? Ou quem sabe uma Humiliaton Victory, fazendo seu inimigo dançar, literalmente falando? E pensar que a atual equipe da Rare gostaria de fazer Killer Instinct 3, mas a Microsoft quer que a empresa se dedique apenas a jogos casuais...
Faça seus amigos dançarem com uma Humiliation Victory!
6 – Diddy Kong Racing
Mario Kart e F-Zero são os principais títulos de corrida da Nintendo. E no mesmo ano de 1997, desde fevereiro, os donos do Nintendo 64 já se divertiam com Mario Kart 64. Então, por que motivo daríamos chances para Diddy Kong Racing? Porque era da Rare, oras!- Lançamento: 24 de Novembro de 1997- Plataforma: Nintendo 64- É inesquecível porque... é um jogo de corrida sem o Mario. Bah, então por que jogar? Porque é da Rare.
Curiosamente, muitos dos corredores do game eram anônimos. Mas dois deles se tornariam protagonistas em títulos futuros: o esquilo e o urso. E se você se surpreendeu com Mario Kart 7 em partes aquáticas e uso de gliders, não deve se lembrar que Diddy Kong Racing possuía três tipos diferentes de veículos: car(terrestre), hovercraft (para ambientes aquáticos) e airplane (avião). Em 2007, uma versão para DS foi lançada com várias mudanças, como novas dublagens, modo online e alterações de personagens. Isso ocorreu porque, mesmo a Rare trabalhando na versão para o portátil, já pertencia à Microsoft e personagens como Conker e Banjo foram alterados por Dixie Kong e Tiny Kong. A versão portátil foi o primeiro título que a Rare desenvolveu para a Nintendo após ser vendida.
5 – Perfect Dark
É muito comum ouvir que Perfect Dark vive na sombra de GoldenEye 007. E não é pra menos: ambos são shooters com visão em primeira pessoa, desenvolvidos pela Rare e utilizam o mesmo motor gráfico. Mas Perfect Dark possui uma identidade própria, um toque “darkness” e feminino de Joanna.- Lançamento: 22 de Maio de 2000- Plataforma: Nintendo 64- É inesquecível porque... adoramos gargalhar com as piadinhas e conversas entre Joanna e o ET Elvis.
Os detalhes dão um charme na futurística jornada da heroína. Efeitos de luz, detalhes e o movimento de recarregar armas são alguns que você certamente notará, demonstrando a evolução da engine utilizada no jogo do agente 007. Armas e mapas do game de Bond poderiam ser desbloqueados para os saudosistas, além de três diferentes níveis de dificuldade. O modo multiplayer também garantia horas de diversão. Perfect Dark exigia tanto do hardware do N64 que era necessário a utilização do Expansion Pak, acessório que dobrava a memória RAM do console. Havia até uma versão para o Game Boy Color, com o qual havia troca de dados. Possivelmente, o único ponto que desfavoreceu o jogo foi o seu lançamento ocorrer em uma época em que o console de 64 bits já perdia força para a concorrência, mas mesmo assim, Perfect Dark vendeu expressivas duas milhões de unidades.
4 – Conker’s Bad Fur Day
A Nintendo é lembrada por seus jogos “infantis” e cativantes. E Twelve Tales: Conker 64 seguia o espírito dos games da Big N: era carismático, simplista e colorido, sendo mais um título do gênero para o Nintendo 64. Mas a Rare não queria isso e, decidida, o transformou em Conker’s Bad Fur Day.- Lançamento: 05 de Março de 2001- Plataforma: Nintendo 64- É inesquecível porque... onde mais você encontra um chefe feito de fezes, com dentes de milho, cantarolando ópera, no qual se acaba com ele arremessando papel higiênico?
O esquilo Conker acorda após uma ressaca e se perde na volta pra casa. É nesse clima alcoólico que o game se desenrola brilhantemente. Assim como Banjo-Kazooie, é possível aprender novos movimentos, mas alguns deles são estranhamente divertidos: urinar ou vomitar nos inimigos e atirar facas, por exemplo, são essenciais para sua progressão. E o que pode piorar, piora! É possível encontrar áreas como uma montanha de fezes e personagens “diferentes” como um rato que solta gases e um espantalho cachaceiro. O visual ainda estava carismático, mas repleto de humor negro e temas adultos. Um game assim, desenvolvido por uma subsidiária da Big N? Sim, loucamente diferente e divertido, Conker’s Bad Fur Day é um dos melhores títulos da Rare.
Esse chefe é uma… coisa legal, oras…
3 – GoldenEye 007
Quando pensamos em jogos baseados em histórias de filmes, já imaginamos o desastre (salvo algumas raríssimas exceções). Imagine então GoldenEye 007, lançado dois anos após a estreia do longa-metragem 007 Contra GoldenEye. Quais são as chances de sucesso? Todas, principalmente quando está nas mãos da Rare.- Lançamento: 25 de Agosto de 1997- Plataforma: Nintendo 64- É inesquecível porque... não há nada melhor do que apelar contra três amigos com as Proximity Mines e a Golden Gun no multiplayer. É “Bond” mais!
O shooter em primeira pessoa esbanjou criatividade, principalmente pela grande quantidade de armas, que inclusive podem ser utilizadas duas ao mesmo temaos pares, uma em cada mão (ao melhor estilo Rambo), e variadas missões. Em GoldenEye 007, não há como recuperar a sua vida, ou seja, tomou um tiro, sua barra diminuirá. Claro, você pode encontrar coletes, mas apenas adicionarão uma nova barra que também acabará caso sofra dano. E se morrer, não adianta reclamar: começará do início da missão. Toma essa, shooters atuais!
A clássica entrada pela ventilação do banheiro, o uso do relógio para escapar de situações, atirar nos chapéus dos inimigos sem eles notarem, manchar de sangue o uniforme dos cientistas, ouvir o “CRACK” ao atropelar os soldados com um tanque de guerra, proteger Natalia enquanto desativa o satélite e os segredos das secretas fases Temple e Aztec são os momentos que, quem jogou, simplesmente não esquece. E o que dizer do modo multiplayer para quatro pessoas? Sabemos que você apelou olhando na tela do amigo, usando a Proximity Mines e a Golden Gun... Nós também apelamos assim! Bons tempos...
2 – Banjo-Kazooie
Após o sucesso da série Country e com GoldenEye 007, a aposta da Rare veio com um urso preguiçoso e dorminhoco, e uma ave tagarela e impaciente. Banjo-Kazooiepossuía muitos elementos baseados em Super Mario 64: áreas grandes e exploráveis, itens colecionáveis e quadros. Mas a semelhança para nesse ponto, pois BK possui identidade e um carisma únicos.- Lançamento: 30 de Junho de 1998- Plataforma: Nintendo 64- É inesquecível porque... Rusty Bucket Bay e Click Clock Wood? Cabeças explodindo!
Com um enredo simplório, mas bem explorado, BK era colorido e vívido. O destaque ficava com sua jogabilidade baseada no aprendizado e domínio de vários movimentos que, apesar de numerosos, eram fáceis de decorar. Você os aprendia conforme progredia e precisava usá-los em inúmeras partes. Os diálogos eram hilários, principalmente por conta de Kazooie. Não é a toa que é um dos principais títulos da Rare e do Nintendo 64. E o que dizer das fases? Quem que não sofreu com a difícilRusty Bucket Bay (sim, a maldita fase aquática) e com a complexidade de alterar as estações de Click Clock Wood? O sucesso foi tanto que rendeu uma sequência ainda maior: Banjo-Tooie. Há um rumor que diz que a Nintendo deseja comprar a Rare de volta apenas para adquirir os direitos sobre a série Banjo-Kazooie. Quem sabe a Big N não queira fazer um “Banjo Threeie-Deeie-Ess”? Não custa sonhar, não é?
1 – Donkey Kong Country (série)
Desde Slalom (NES), o primeiro jogo produzido pela Rare, até Viva Piñata: Pocket Paradise (DS) (o último título dela para um console da Nintendo, mesmo já pertencendo à Microsoft), nos encantamos pelos games da desenvolvedora. Mas a série Country, para nós, é marcante e inesquecível.- Lançamento: 21 de novembro de 1994- Plataforma: Super Nintendo- É inesquecível porque... tem a magia, o brilho e o carisma que só a Rare possui.
A Rare tinha um grande desafio em 1993: trazer Donkey Kong para uma aventura nova e diferente. Trabalhou para criar novos ambientes e personagens (sabia que os Kremlings foram criados pela Rare para outro título, mas eles os inseriram em DKC?) e com uma tecnologia gráfica inovadora, criou um dos mais belos visuais vistos no SNES. Donkey Kong Country chegou em 1994, repleto de inimigos, cenários belíssimos e uma digníssima trilha sonora. Coletar bananas, correr com carrinhos de mina e andar sobre um peixe-espada e um rinoceronte era imensamente divertido.
Um ano depois, vimos DKC 2: Diddy’s Kong Quest e o novo passo da Rare. Tudo o que havia no anterior estava ali, mas expandido: moedas DK para colecionar, mais bônus secretos, novos animais e habilidades, chefes criativos e mais difíceis, e a família Kong com mais membros. Resultado: outro sucesso. Mais um ano se passou eDKC 3: Dixie’s Kong Double Trouble! chegou para nós, demonstrando todo o potencial gráfico do SNES com um mapa aberto e até os interessantes irmãos ursos. Qual dos três é o melhor? Bem, cada um tem os seus méritos e essa decisão varia de cada um. Mas uma coisa, o trio tem um comum: uma mágica e um brilhantismo que só a Rare tinha!
É evidente que a Rare possui inúmeros títulos e, listamos os dez inesquecíveis na nossa opinião. Mesmo com a Retro Studios trabalhando em vários títulos com a Nintendo, a Rare era única.E você? Concorda com o Top 10 ou sentiu falta de algum jogo? Quais títulos da Rare são inesquecíveis para você? Divida sua opinião conosco!
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