Top 10: Jogos mais subestimados de GameCube
10. Baten Kaitos: Eternal Wings and the Lost Ocean
Lançado em 2004, o game criado pela Monolith Software (hoje second party da Nintendo) era uma das promessas para a deficiente biblioteca de RPGs do GameCube. No entanto, boa parte dos fãs do gênero se decepcionou quando o sistema de batalhas, baseado em cartas, foi anunciado, alegando que era esperado um RPG com batalhas por turnos mais tradicionais. Mesmo assim, o resultado foi um game espetacular no qual poucos tiveram a chance (ou vontade) de jogar.
Baten Kaitos não contava apenas com um sistema de batalha muito inteligente comotambém com um enredo dos mais criativos (e ousados) da geração passada. Artisticamente, o jogo era um primor, contando com cenários pré-renderizados extremamente detalhados e encantadores. O sucesso do game foi relativo, já que outros RPGs de qualidade como Tales of Symphonia ePaper Mario: The Thousand Year Doorforam lançados no mesmo ano. De qualquer forma, a Nintendo viu o grande potencial da empresa e a comprou, o que foi uma decisão muito acertada quando nos vemos diante de um jogo comoXenoblade Chronicles sendo lançado exclusivamente para o Wii.
9. Freedom Fighters
8. Time Splitters 2
Um dos primeiros FPSs lançados para o GameCube provavelmente também é o seu melhor. Time Splitters 2, jogo multiplataforma publicado pela Eidos Interactive, foi produzido pela Free Radical Design, hoje comprada pela CryTek. O que poucos sabem, é que a empresa era formada por boa parte dos desenvolvedores de GoldenEye 007. Sim, Time Splitters 2 foi desenvolvido por boa parte da equipe de GoldenEye! O feeling do clássico já pode ser sentido logo na primeira fase do game, uma represa na Sibéria.
Entretanto, o jogo não é excelente apenas pelo seu fator nostalgia. Time Splitters 2 possui brilho próprio, seja pela sua história maluca sobre viagens no tempo, seus personagens caricatos ou até mesmo pelo robusto modomultiplayer splitscreen. Com tantas qualidades é muito difícil não pensar no título com carinho. Uma pena, no entanto, que poucos puderam aproveitá-lo, já que foi lançado no início da vida do console e ofuscado por uma boa dose de títulos desenvolvidos pela própria Nintendo.
7. The Lord of the Rings: The Return of the King
Embora tanto The Two Towers como The Return of the Kingtenham recebido o selo Player’s Choice (já que na época todo mundo com
6. Harvest Moon: A Wonderful Life
5. SSX Tricky
Geralmente jogos de snowboard não são muito populares. Num console da Big N, qualquer game multiplataforma do gênero é ainda mais ignorado graças à existência da franquia 1080, de propriedade da empresa. Entretanto, a série SSX criou novos paradigmas para o gênero com seu divertidíssimo sistema de especiais (It’s tricky! Tri-tricky!) e seugameplay descompromissado e, ao mesmo tempo, profundo. Lançado em 2001, sendo um dos primeiros títulos do console, Tricky foi muito bem avaliado em diversos sites especializados, mas mesmo assim foi ignorado pelo publico da Nintendo.
O game recebeu duas sequências para o GameCube (SSX 3 e SSX on Tour), e a franquia já havia se estabelecido como referência no gênero, obtendo melhores resultados comerciais. Porém, sinto-me na obrigação de inserir Tricky nesta lista, já que este é o precursor de uma série de grande sucesso e qualidade comprovada que foi ignorado pelos jogadores da Nintendo, seja por seu lançamento em 2001 e a competição com títulos first party de estilos semelhantes como Wave Race: Blue Storm ou pelo simples fato de que games de snowboard não são apreciados por muitos.
4. Metal Gear Solid: The Twin Snakes
Por vários anos os nintendistas tiveram que babar à distância, até que a galera gente fina da Konami brindou os donos de GameCube com uma releitura do jogo em 2004, nomeada como
3. The Legend of Zelda: Four Swords Adventures
Recebido pelos fãs com muito preconceito, The Legend of Zelda: Four Swords Adventures pode sim ser considerado um título de peso. Após o lançamento de Wind Waker, e o gigantesco ownedrecebido pelos céticos quanto ao novo estilo gráfico da série, a Nintendo não se conteve e resolveu trollar mais uma vez seus queridos fãs, lançando um Zelda 2D (hein?), multiplayer (hãn?) e com a necessidade da utilização do Game Boy Advance como controle. Reconheço que a terceira característica não é das mais animadoras, já que forçava cada jogador a possuir um portátil e um cabo de conexão com o console, mas o resto era tão genial que fica difícil não curtir um título como esse.
Dividido por fases (sim, as mudanças não param), o título podia ser jogado tanto em single player, no qual o jogador comandava os quatro Links simultaneamente, ou em multiplayer, o principal aspecto do jogo. Four Swords Adventures abusava de momentos de cooperação entre os jogadores, com puzzles extremamente inovadores e divertidos. Além disso, o game faz referência a outros títulos da franquia, com o retorno de Dark Link, o Dark World e Epona! Uma pena que um título tão genial foi atrapalhado pela obsessão da Nintendo com a conectividade entre o Game Cube e o GameBoy Advance.
2. 007 Everything or Nothing
1. Super Mario Sunshine
Você deve estar se perguntando porque raios o principal título do maior mascote da Nintendo está no topo desse ranking. A resposta é simples: o game nunca foi apreciado da forma que merecia. Sunshine sempre viveu às sombras de seu antecessor,Super Mario 64, para o Nintendo 64, e isso porque as comparações nunca deixaram de existir. Seja pela sua “falta de variedade” nos ambientes, pela “falta de criatividade” da Nintendo com a utilização do F.L.U.D.D., equipamento muito parecido com o aspirador de fantasmas utilizado em Luigi’s Mansion (curiosamente criados pelo mesmo cientista) ou pela dublagem (sim, a dublagem) dos personagens ter descaracterizado a série.
No entanto, Super Mario Sunshine é um título de qualidade tão ímpar que é injusto que tenha sido tão rejeitado. As fases são bastante diversificadas, apesar de o universo ser o mesmo em todas elas. Elas vão desde um hotel mal assombrado até uma estação petrolífera, tudo dentro da temática litorânea da aventura. Outro ponto é que o equipamento utilizado por Mario é extremamente divertido, adicionando diversos elementos à já robusta jogabilidade do título. Quanto à dublagem,não é um elemento tão simples, que veio no intuito de aperfeiçoar a experiência, que vai estragar algo tão bem produzido. Além disso, o título marcou o retorno de Yoshi como personagem jogável, algo que os fãs de Super Mario World sentiram muita falta no game lançado para o Nintendo 64.
Sendo assim, Sunshine merece a primeira posição por ter sido subestimado e desmerecido o tempo todo, sem que todas as suas infinitas qualidades fossem devidamente reconhecidas pela comunidade nintendista, o que é uma pena, pois o jogo foi um salto imenso em relação a seu antecessor.
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