Blast Test: Resident Evil 6 (X360)

Leon Scott Kennedy e Chris Redfield retornam na franquia, e prometem, juntamente com outros personagens inéditos na série, acabar com o mal que reina através da empresa Umbrella Corporation.Para aqueles que compraram o jogo Dragon’s Dogma – da Capcom, mesma desenvolvedora dos jogos de Resident Evil -, um código e acesso foi disponibilizado, permitindo jogar a versão demo de um dos jogos mais esperados do ano de 2012.Não podíamos deixar passar essa oportunidade e, é claro, trazemos para vocês nossa impressão sobre este aguardadíssimo game. Jake é um dos personagens jogáveis inédito nessa versão, podemos experimentar três cenários presentes no titulo – o de Leon, nos EUA; o de Chris, na China; e o de Jake, na Europa.
Survival horror retornando

Na primeira parte do jogo estrelado por Leon nos EUA, presenciamos uma animação que mostra o presidente dos EUA, Adam Benford, em seu estado zumbificado caminhando em direção a Leon e Helena, e em meio a uma situação tensa, Leon se vê obrigado a atirar.
A abertura mostra-se eletrizante, e logo o jogador assume o controle de Leon. O clima é sombrio. Durante certo tempo, estamos no salão da Universidade de Ivy, bastante detalhado, com cadeiras, talheres, balões, faixas e muitos outros objetos espalhados pelo local, muitos desses bloqueando o caminho. O problema é que com vários objetos não há qualquer interação, inclusive como quando atiramos em uma caixa de madeira (nada aconteceu), o que é muito preocupante para o padrão dos jogos atuais. O jogo, nesse momento, mostrou-se bem monótono. A munição na campanha de Leon se mostrou bem escassa, dando aquele ar de survival horror. O sistema nos obriga a explorar combate de corpo-a-corpo com diversos zumbis, concluindo o objetivo da campanha.

Chris Redfield em momentos de trevas.

A segunda campanha do titulo, com Chris, começa com uma animação mostrando o líder da equipe BSAA (Aliança de Avaliação de Segurança em Bioterrorismo) totalmente perturbado e embriagado em um bar na Europa. Qual o motivo da mudança de comportamento em Chris?
Piers Nivans, um velho parceiro de equipe, vai ao seu encontro depois de seis meses sem fazer contato, e encontra, para a sua surpresa, um Chris psicótico, que acabou se esquecendo até mesmo dos soldados que morreram sob o seu comando em um grande desastre. Chris retorna ao grupo BSAA e começa uma missão na China. Percebemos um grande avanço gráfico em relação à campanha anterior graças ao aumento de iluminação e textura. Na questão de ambientalização, temos, uma grande quantidade de munição disponível, tornando o mesmo muito parecido a Resident Evil 5 no quesito ação, porém a jogabilidade ainda continua precária.
A campanha apresenta inimigos chamados de J’vo, estes praticamente uma cópia dos Majinis de Resident Evil 5, portam armas e apresentam mutação. Houve um acréscimo na ação, mas ficou a desejar muito no aspecto de criatividade de criação.

O retorno carismático de Sherry Birkin

A ultima parte das campanhas disponíveis deste título apresenta Jake e Sherry, porém a apresentação é bem curta e de cara, encaramos Ustanak uma espécie de Nemesis renovado. A ação é frenética e envolvente, e mostra muito mais dinamismo e renovação em relação à campanha de Chris.
Jake é herdeiro de Wesker e Sherry, herdeira de William Birkin. Com isso, a Capcom, mais uma vez, mostrou potencial para reviver identidades tão importantes da história da série.
A jogabilidade na batalha contra Ustanak foi muito bem elaborada e flui de uma maneira natural. Outro ponto positivo é a interação do personagem com o ambiente para conclusão da missão.
No display do jogador podemos perceber mudanças nas barras de energia e a regeneração do mesmo, algo muito comum nos jogos atuais.
As ervas clássicas foram substituídas por comprimidos, mas elas ainda estão no game, devendo ser convertidas em remédios pelo jogador por meio do inventário.Sprays de cura também marcam presença e garantem uma cura bastante significativa.
Uma opção inédita é a habilitação ou desabilitação do auxílio visual para o jogador, podemos personalizar a tela como um gênero de FPS (first person shooter), ou optar por uma tela mais limpa como nos títulos clássicos da série.

Problemas e melhorias necessárias
De acordo com a análise da demo, podemos destacar problemas críticos em relação à queda da taxa de quadros por segundo, que nesta versão apresenta-se apenas em 15 fps (frames per second) algo muito baixo por se tratar de um sucessor de Resident Evil 5.
As texturas dos personagens ficaram bem fracas, como o cabelo de Leon com um aspecto bem artificial. Já na campanha de Chris no subúrbio da China, alguns objetos, como roupas no varal, parecem de papel e trazem muita frustração.
Em todas as campanhas há um problema chamado screen tearing (uma espécie de “rasgo” na tela, que prejudica a qualidade) e também a inteligência artificial fraca.
Acreditamos que pelo potencial, da Capcom, tudo será resolvido e poderemos mais uma vez presenciar inovações tão importantes para o futuro da série e para a evolução da indústria de games no mundo.
Aproveitem e adquiram a versão de Dragon’s Dogma, e desfrutem da demonstração de Resident Evil 6.
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